Desabafo #6: essa vai pro mar

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Desabafo #6: essa vai pro mar

Mais uma vez me vejo aqui desabafando sobre esse sentimento que me consome. E dessa vez, não há mais como adiar, é hora de deixar ir.

Essa vai pro mar. Essas palavras ecoam na minha mente como uma mantra, repetidas vezes, como se fosse um lembrete constante de que é preciso seguir em frente.

Quantas vezes me peguei revivendo momentos que já se foram, desejando que as coisas fossem diferentes, que as escolhas fossem outras. Mas a vida não nos dá essa opção, e é preciso aceitar o que foi feito, o que aconteceu, e seguir em frente.

Essa vai pro mar. Essa é a minha forma de deixar ir, de me libertar do peso do passado e abrir espaço para o novo. É como se eu pudesse colocar todos os meus arrependimentos, tristezas e frustrações em um barco e simplesmente deixar que as águas o levem para longe.

O mar, com sua imensidão e mistério, é o lugar perfeito para depositar todas essas emoções que me aprisionam. Ele acolhe minhas lágrimas, me ensina sobre o fluxo da vida e me lembra da impermanência de todas as coisas.

Essa vai pro mar. E com ela, levo também a esperança de um recomeço, de um futuro mais leve e livre de amarras do passado. É como se eu pudesse renascer das águas, como uma fênix que ressurge das cinzas, pronta para enfrentar novos desafios e viver novas experiências.

E assim, deixo para trás todas as mágoas e tristezas, sabendo que o mar as transformará em algo belo e positivo. E que, no final das contas, tudo o que nos resta é a gratidão por tudo o que nos fez crescer e nos tornou quem somos.

Essa vai pro mar. E com ela, deixo também um pedaço de mim, uma parte que não me serve mais, mas que faz parte da minha história. É hora de me despedir, de agradecer e de seguir em frente, com o coração cheio de esperança e a mente aberta para o que o futuro reserva.

Essa vai pro mar. E assim, eu me liberto, eu me renovo, eu me reinvento. E sigo em frente, com a certeza de que as águas do mar sempre estarão lá, prontas para receber e acolher tudo aquilo que não precisamos carregar mais.

Essa vai pro mar, e eu, finalmente, me sinto em paz.