Desabafo #4: carta aberta de uma surfista na quarentena

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Desabafo #4: Carta aberta de uma surfista na quarentena

Querido Diário,

Eu sou uma surfista. Desde que me entendo por gente, o mar sempre foi o meu refúgio, o meu lugar de paz e felicidade. Não consigo imaginar a minha vida sem a sensação de liberdade que só as ondas podem me proporcionar. Mas, infelizmente, a quarentena chegou e me vi obrigada a ficar longe do meu amado mar.

Os primeiros dias foram difíceis. A ansiedade e o medo tomaram conta de mim, e eu me perguntava como seria possível sobreviver sem surfar. Mas, aos poucos, fui entendendo que precisava me adaptar, que essa era a única forma de passar por esse momento tão desafiador.

Eu comecei a praticar yoga em casa, a meditar todas as manhãs e a manter uma rotina de exercícios físicos. Procurei me manter conectada com outros surfistas, compartilhando experiências, histórias e dicas de como lidar com a saudade do mar.

E, aos poucos, fui percebendo que a quarentena também tinha seus aspectos positivos. Pude passar mais tempo com a minha família, me reconectar com a natureza e valorizar ainda mais cada momento que passei na água.

Agora, olho para trás e vejo que essa experiência me fez crescer, me fez mais forte e mais consciente. Aprendi a valorizar o que realmente importa, a não dar nada como garantido e a ser grata por cada oportunidade que a vida me proporciona.

Então, querido diário, eu encerro essa carta aberta com um sentimento de esperança e gratidão. Sei que em breve poderei voltar para o meu mar, para a minha casa, para o meu lugar de paz. E, até lá, continuarei a me adaptar, a me reinventar e a manter viva a chama do surf dentro de mim.

Com amor e esperança,

Uma surfista na quarentena.